27 de outubro de 2003

Coração vermelho (5) - Ódios de estimação

Sobre este tema específico pensei em fazer um só post mas, ao divagar sobre o tema, vi que havia material para muito mais, para cinco ou seis posts...
E quais são os ódios de estimação? São óbvios, claro! Têm todos a ver com o FêQuêPê: o próprio clube mais os seus torpes jogadores, o seu arqueológico presidente e o seu convencido treinador.

Nota: Atenção, estes posts são impróprios para portistas, porteiros e afins. Podem também ferir a sensibilidade, pelo calão, de crianças e adultos bem-educados. Aconselham-se especialmente a benfiquistas, adolescentes rebeldes (dos 13 aos 18 anos) e mulheres entre os 31 e os 62 anos, sem emoções na vida. Antecipo um público-alvo de 8 milhões de almas.

E porquê o ódio?... Não sei... Acho que é como ser benfiquista, ser anti-portista. Não era assim, juro, mas fiquei assim. Quero crer que não tenho a culpa, que foram eles que provocaram, mas não sei. Só sei que não sinto isto por mais nenhum clube, nem pelo Sporting!
E sou assumido. A mim que me acusam de ser o homem do nim, aqui sou SIM ou NÃO. Não há meias-tintas nem panos quentes. É assim: Se o Porto perder com o Rio Ave, com o Torriense, ou se perder um jogo treino com o Campanhense, fico feliz. Se lhe é roubado um penalti ou anulado um golo claro, fico ainda mais feliz. Se é validado, ao adversário um golo com a mão e em fora-de-jogo, rejubilo. Se ficar em décimo-terceiro no campeonato, quase que tenho um orgasmo!

E digo mais. Nem com clubes estrangeiros eu mudo... representar o país, representa a Selecção Nacional. O FêQuêPê, lá fora, representa-se a ele próprio e, quando muito, a cidade do Porto e arredores. Assim, adoro quando perde, fico triste e chateado quando ganha e joga bem. Um exemplo: o meu último momento perfeito de futebol, em que senti uma felicidade genuína e dei um urro de alegria, foi o segundo golo do Larsson em Sevilha! Depois veio a tristeza...

PP: Desde sábado à noite que ando com a sensação que hoje começa a grande reviravolta...

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