14 de agosto de 2003

o governo devia intervir, também acho

Ora, Ora.. hoje acordou muito critica a minha amiga do peito, companheira de resistência a noites difíceis (e outras mais fáceis J ).
São os efeitos das noites saiantes em véspera de dia trabalhantes - a mim deu-me para acordar um bocado do contra e já exercitei bastante.
Aqui não vou abrir excepção: T., Também acho que o governo devia intervir, mas nada disso das noites de quarta-feira estarem carvoeirescas. Neste caso era o poder local, (a propósito, fiquei com curiosidade de aprofundar as expectativas políticas do Ricardo, meu “camarada (pah)” blogger ). Eu explico, ontem descobri outra razão de peso para ..... a) desenvolvendo, ficar embuchada ao jantar por não poder beber o vinho que o cabritinho (de leite, dizia na ementa! – até me senti mal) e eu mereciamos – valeu-me a T. que, poupada, não deixou que se desperdiçasse - e desconsolada pelo whiskinho que não bebi e que me sabe pela vida, com o café e a conversa de quem tá na mesma onda: (*)pôr a escrita em dia e/ou olhar à volta e afiar a tesoura, ou na falta de anónimos interessantes rebusca-se nos conhecidos de tesoura em punho na mesma; b) simplificando, não beber alcool (simplificando também: enquanto se come não se conversa, mas deve-se reservar algum tempo, sentado à mesa, depois do jantar para (*) – válido também e principalmente para uso doméstico):
Dizia eu – a razão de peso, além da palhinha do balão da PSP :
- Como é que um tipo com mais de 0,50 de alcolémia no sangue consegue tirar o automóvel de alguns dos parques de estacionamento (pagos a peso de ouro, ainda por cima, da capital? Estou longe de me considerar uma má condutora – são mais anos de vida a conduzir que sem e, às tantas, manobras e essas porras maquinais já se fazem automáticamente – e, mesmo assim, no parque que (mal)escolhi ontem, e já não era a primeira vez – burra!, não há brecagem que consiga resolver as curvas à primeira. E como cada piso tem uns escassos 4 (ou são 5?, ou 6?) lugares,o mergulho dificilmente fica aquem do 4º ou 5º -(menos) piso. (Uma falta de ar!!!....). E estou convencida que grande parte dos “grafitis” nas paredes, à altura dos para-choques são da autoria de condutores perfeitamente sóbrios, mas menos destros. Se o algodão não engana, os “grafitis” não deixam margem para dúvidas.

A noite teve um toque de decadência, é certo.
Mas espaireci, tive um reencontro que me deixou quentinha-por-dentro, estava fresco, não apanhei nenhuma auto-stop (mas vi-mo-los, eles “andem” aí), etc. Até a tarot tive direito!

Nos lemos por aí.
Manela

P.S. p/ T.: a) viste os a) e b)’s? Comecei a ler a minty... b) então o leque... refresca ou não? Não te ofereço um porque no primeiro dia deixava-lo no primeiro sítio onde o pousasses.

P.S. p/Orlando: obrigada pelas boas vindas.Educadissimo, como sempre. Já lhe conhecia a prosa de tempos anteriores à modernissima blogosfera: às vezes, e desde há uns anos já, a T. enviava-me uns “textos” seus.Você (ele é brasileiro, não é betice) escreve lindamente e com muito sentimento e sensibilidade, parabéns. Post, post! E inveje-nos as noites de Verão.

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