28 de maio de 2013

MUITOS PARABÉNS TZINHA

muitos parabéns t.
por seres quem és e como és
por seres para nós muitas vezes mais do que és para ti
parabéns por o seres
tem um excelente dia!!
cheio de momentos que recordes e te façam sentir bem
tu mereces

27 de maio de 2013

24 de maio de 2013

Livros

Tudo a propósito de leituras. Uma noite destas ligou-me uma senhora a saber se eu tinha disponível o John Chauffeur Russo. Tinha, pois claro. Era para a mãe de 87 anos voltar a reler. Hoje no autocarro, fiz o exercício de observação de ver quem levava livros . Contei 9 pessoas num percurso de um quarto de hora. Le Carré, Machado de Assis, policiais vários, romances de amor e Graham Greene. Eu não estava a ler nenhum destes:)

22 de maio de 2013

Proibido proibir


Portimão



Uma conversa com Clarice


«Que ninguém se engane: só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.» - Clarice Lispector
 
Guarda-se, com avidez, um JL antigo, no qual o autor da peça confessa ter ficado impressionado com esta mulher. Entende-se a causa de modo nítido, após  visita à exposição. Clarice e a vontade de a tratar com proximidade, talvez o olhar inquisidor, a aparente insegurança, a transparência confessional das palavras. Da visita, sai a curiosidade aguçada. Em grande ecrã, a entrevista em que só vemos a autora e o inseparável cigarro. Um compartimento encontra-se preenchido de gavetas. Algumas abrem-se ao visitante, mostrando retalhos de um quotidiano. Presente na memória, a carta do filho Paulo, ainda criança, a opinar sobre a capa para a chuva, demasiado comprida, o que o torna – nas suas palavras infantis – demasiado chic. Retalhos de uma vida. Sobre esta ucraniana acidental que tanto amou a Língua Portuguesa, são fundamentais os pedacinhos de ternura, acessíveis ao olhar da visitante. Há autores sobre os quais são dispensáveis as intimidades biográficas. Quanto às diversas citações sobre «escrever sem palavras», revestem-se as mesmas de sentido, o palavreado excessivo cansa quem o utiliza e, mais ainda, os destinatários. Síntese é arte ao alcance de poucos. Clarice consegue-o com mestria.

21 de maio de 2013

Alqueva em alta


A chuva deixa o seu rasto. Mesmo sob  um céu de chumbo e , pasme-se, uma saraivada de granizo, a paisagem é sempre especial. É bom revisitarmos os locais que conferem encantamento, com direito a passagem por S. Pedro do Corval a oferecer, ao longo da travessia, as cores do artesanato desta localidade.



Depois da apelativa gastronomia alentejana, nada como subir à torre de uma das consideradas maravilhas nacionais. Apesar de se sentir o isolamento das aldeias próximas, persiste o espanto de quem se encontra de passagem, recuperando energias para o quotidiano.

A estação dos Ctt mais simpática de Lisboa

Vou quase todos os dias à Estação dos Correios da Alameda. Nunca é demais referir a afabilidade no trato, a compreensão, a ajuda e o sorriso. E como faz falta um sorriso nos dias de hoje... Outro dia cheguei lá com uma encomenda molhada pela chuva que subitamente se abateu. A senhora logo  a pôs a secar e ensinou-me como recuperar a pobre encharcada.
Muito obrigada aos funcionários dos CTT da estação da Alameda. E vou acrescentar, entre as muitas que já frequentei, esta é a melhor delas todas.

Fotografia de Madureira, Arnaldo

18 de maio de 2013

O Holandês que não é voador







As cores e as formas

E em Silves, mesmo perto do mercado, na Rua Elias Garcia, existe uma lojinha, onde vendem uma série de bonitas peças de artesanato. São originais, nada caras, deliciam crianças e adultos porque são lúdicas. Estas irão para o nosso quintal caiadinho de branco e são de afixar na parede. Qual preferem?




Uma janela


Pintaram-na de um branco qualquer, mas o tempo encarregou-se de lhe restituir a cor primeira. Hoje em Silves.

14 de maio de 2013

Terá sido 'por via' da desafinação?

Notícia insólita, a que se segue... Procedimento que se deveria imitar, quando há conversa em alta voz no teatro, no cinema, em auditórios, ou a recorrer, em fúria,  à fantástica invenção do telemóvel, para que o mundo fique a saber«que se foi ao supermercado comprar arroz, ou que se vai cortar o cabelo». Uma passageira de um voo doméstico nos EUA , não parando de cantar um tema de Withney Houston, levou o piloto a fazer aterragem forçada e uma escala que não se encontrava no plano de voo, facto ocorrido há três dias. Uma certa inveja que aqui se confessa quando, em belo dia de esplanadar, uma vizinha, na mesa ao lado, experimenta em considerável volume e "como se não houvesse amanhã", a panóplia de toques do seu telemóvel, levando a uma fuga precipitada do aprazível local, onde se estaria bem se «posta em sossego».

aqui a prova do crime

Questão pendente: não teria sido mais prático dar, à senhora, um Xanax? Teria causado menor transtorno aos restantes passageiros.

12 de maio de 2013

Space Oddity

Este é daqueles momentos irrepetíveis. Um astronauta que é simultaneamente um comunicador excepcional grava no espaço uma fabulosa versão do Space Oddity de David Bowie. No instante em que escrevo este post chovem comentários no you tube em cada segundo que passa. Vai-se tornar viral e imparável.

Estar vivo e assistir a isto é um privilégio. O Comandante Chris Hadfield fica para a história.


1 de maio de 2013

Maio chegou...


«O rio corre, bem ou mal, Sem edição original.»
 O poeta e o seu olhar lúcido. ‘As flores nascem em cada primavera, ignorando a voragem desgastante da nossa era’ (atrever-me-ia a concluir)…



… ou ainda ‘as andorinhas anunciam a chegada heróica, pois nem sabem o que é a troika’.