Um pouco aí em baixo, a T. pergunta se a "Havaneza Bandeira" ainda existe. Pode dizer que sim, pelo menos em 5 de Junho deste ano, quando esta fotografia foi tirada, ainda estava bem viva.
Como fez o Liceu no Gil Vicente foi na "Havaneza Bandeira que comprou todos os livros escolares. O estabelecimento pertencia a dois irmãos - os senhores Bandeira. Hoje não sabe a quem pertence, como também não sabe se a trabalhadora que aperece no "post" da T, por lá ainda trabalha. Mas o mais certo é já estar reformada e se ler o "Dias Que Voam", estará de lágrima ao canto do olho a lembrar aquele tempo em que vendia livrinhos às crianças.
Num comentário a esse "post", fala-se nas capelistas e isso é algo que ele tem em agenda, uma enorme agenda,para aqui fazer um post. Essas lojinhas de bairro que vendiam de tudo. Foi numa capelista da Avª General Roçadas, a capelista da D. Arlete, que comprou todos os Salgaris e os Walter Scott que eram edições da Romano e distrubuídos, não tem a certeza do pormenor - pela Agência Portuguesa de Revistas que, mesmo sem os meios de transporte que hoje existem, tinha uma distribuição de livros e revistas que cobria todo o país. A "Crónica Feminina", a "Plateia", a "Colecção Cinema", já por aqui referidas, eram exclusivo da Agência então propriedade de Baptista Rosa, um homem que nos primeiros tempos da televisão em Portugal por lá apareceu a falar de filmes.
Era um homem simpatizante do regime, pertencia ao exército, mas quem gosta hoje de livros e filmes, alguma coisa deve a este homem. Fala por ele, óbviamente...
6 comentários:
Obrigada Gin:)
Estou de acordo contigo quanto ao Baptista e Rosa e também certamente quanto ao Mário Aguiar.
Gostei de rever a Havaneza da Graça e aguardo o artigo dos capelistas:)
Caramba!, carissima T. que elogio!... Aguardar pelo artigo das capelistas. Inchou até mais não mas, - hélas! - não faz artigos. Conta histórias, invoca memórias, coisas que, por vezes, só ele sabe e entende...
e será único leitor...
Faz artigos sim senhor! Faz favor de dar à tecla:)
Se bem se lembram, a Havaneza Bandeira tinha duas secções. Só esta que aparece na foto é que sobrevive, a outra agora é uma dependência do Banif... E a Papelaria Grilos, agora mais parece uma loja dos 300 :(
Quanto aos livros, quando eu estudava no Gil comprava os livros na Papelaria Vicentina...
A minha casa é mesmo em frente ao liceu Gil Vicente, na rua da Verónica. Todos os dias vou beber café ao Baga-Baga mesmo ao lado dessa papelaria. Efectivamente uma delas agora é uma dependÊncia do Banif
Eu frequentei a Nuno Gonçalves e ao subir a Angelina Vidal embasbacava-me a olhar para a montra da Papelaria Planeta.
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