5 de outubro de 2008

Mais polémica...

num registo e importância diferentes da mais recente "polémica" aqui do dias que voam, este assunto tem dado que falar... o ex-preço fnac é assunto de actualidade... o que dizer sobre isto?

imagem tirada da trama

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7 comentários:

  1. é da prática comercial que o consumidor não valoriza um determinado desconto se o tomar por adquirido.
    se um desconto for constante, aquele passa a ser o preço do produto.
    quando, por oposição, um concorrente decide que em vez de 10% sempre, concede 20% 3 vezes por ano, pode ter muitíssimo melhores resultados com muito menos gastos.

    a culpa é nossa, consumidores.
    a fnac, como todos as empresas que querem vender mais, adapta as suas práticas comerciais ao que o consumidor mais valoriza.

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  2. Engraçado é que o Corte Ingles iguala os preços da FNac.
    Eu cada vez desgosto mais da Fnac, espaço e conteúdos. A BYblos também não tem graça nenhuma, difa-se de passagem.

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  3. Para ele a FNAC foi apenas os seus primeiros tempos, depois começou a descambar até chegar ao ponto onde chegou. Muitos clientes apenas a frequentavam pelos tais 10% de desconto nos livros o que, nos tempos que correm, é algo a considerar. Mas sempre gostou de ir a livrarias com ambiente de livrarias e não o de um qualquer supermercado.
    Sempre gostou do comércio tradicional, de aproximação. Ainda há livrarias em que dá gosto entrar e onde também se praticam 10% de desconto. É só andar por Lisboa.
    Lembra uma velha crónica de Jorge Silva Melo que titulou
    “Já Fechou a Livraria”, contava que uma pequena livraria abrira em Campo de Ourique, “livraria pequena, não especializada. Livraria de bairro como eu queria que as houvesse em todos”, mas que não chegou a estar aberta um ano. E interrogava-se “Por que não fui lá procurar e encomendar os contos de Edith Wharton que acabei por comprar na FNAC. Por que não fui interlocutor solidário daquela senhora que efectivamente ousou e foi vencida? Por que hei-de perdoar-me a mim? Não foi isso mesmo que eu disse àquela pequena livraria? Que não a queria? Que não me servia para nada? Que lhe prefiro a Internet e as fnacs?”
    E a crónica terminava:
    “Se a pequena livraria fechou, fui também eu que a fechei”.

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  4. Se provocamos o problema, devemos fazer parte da solução!

    Neste caso, é só deixar de comprar...

    Mas não conseguimos, pois não?!

    Eu só consigo, porque ultimamente o meu poder de compra só me permite passear pela FNAC, ver as novidades, tomar nota do que gostaria de ler e ouvir, para fazer listas de presentes a receber e saber junto de amigos e familiares , se têm o que eu quero. Tenho tido sorte :-D

    Também tive sorte na feira do Livro da Amadora...


    Abreijos

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  5. Anamar, e não só: neste momento em Lisboa, pelo menos na Praça da Figueira e na estação da CP da AV. Roma, estão patentes feiras de livro manusaedo, o chamado "nice price" e onde se encontram algumas "pechinchas". Há é que perder algum tempo porque a exposiçaõ dos livros é um tanto ou quanto caótica.

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  6. Agradecida gin-tonic.

    Tento estar sempre presente em eventos desses.

    Abraço.

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  7. Fez lembrar-me uma história de trabalho onde vendi um artigo ao mesmo preço da concorrência. Não tinha desconto porque eu não tinha inflacionado o preço previamente.

    Mas o cliente insistiu, sem olhar para o preço, que a concorrência fazia desconto.

    A partir dali, inflacionei todos os preços e fazia o desconto que os clientes tanto gostavam.

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